terça-feira, 24 de agosto de 2010

AR RAREFEITO

Ar rarefeito...
Paredes ruídas...
Silêncio tenebroso...
Gotas de suor...
O corpo estremece
Na imobilidade seca
Do molhado que pinga da pele que escorre...
É a dor que vem,
Pura, forte, objetiva
Sem palavras denotativas
Que arremessam na ilusão...
É ela só na escuridão...
Sussurro de urro
Agoniado de perdão
E uivado no coração
Que arrebenta de dor
Por não poder bombear
Seus movimentos...
Silêncio, imobilização...
Dor que ecoa nas vidraças
E paredes dessa prisão

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